Praia da Daniela.
A formação geográfica da Praia da Daniela impressiona por si só. É uma ponta de areia com vegetação que se estende para o mar, avançando sobre as águas.
Uma comunidade onde residências de luxo se misturam com casas tradicionais e que conserva a tranquilidade de quem procura ficar longe da excessiva movimentação turística. É banhada pelas águas calmas e mornas da baía norte, perfeitas para quem frequenta a praia com crianças e idosos.
A região conta com poucos serviços. Lá, o lazer é caminhar pela praia, pescar e desbravar as belezas naturais que o manguezal, principal formação vegetal da área, esconde. Badalação, festas e maior movimentação turística ficam em praias próximas, com fácil acesso de carro.
Características Naturais da Praia da Daniela.
A região caracteriza-se como uma ponta de areia, de cor clara e fina, com aproximadamente 3,5 Km de extensão e larguras que variam entre 3 a 20 metros.
O mar, tem características de baía, com pouca ondulação e águas com temperatura agradável, propício ao banho o ano inteiro. A porção norte da Praia Daniela fica voltada para a região continental, onde fica o Município de Governador Celso Ramos. A divisa com a Praia do Forte é feita por conjuntos de pedras entremeados por uma pequena faixa de areia.
Já a parte da praia que está voltada para o sul, avança no mar em direção às Ilhas Ratones e forma o estuário onde desemboca o Rio Ratones. Esta região é coberta por mangue, tem fundo lodoso, com alta salinidade. Esta formação ocorre por um sistema natural que alimenta permanentemente o pontal. As correntes marinhas que partem de Ponta das Canas e Canasvieiras trazem a areia, que é bloqueada pela saída do Rio Ratones, criando um depósito natural.
Nesta ponto da praia aconselha-se bastante atenção com crianças e adultos com pouca experiência com nado, pois existe uma corrente submersa forte que pode arrastar os banhistas para o meio do canal, longe da praia. Somente há o monitoramento por salva-vidas durante a temporada de verão.
História da Praia da Daniela.
Já foi uma região de pouca importância para os antigos. Não havia habitantes, apenas alguns pescadores à procura de camarão, siri e berbigão. Estes animais se encontram nesta área justamente porque se desenvolvem em regiões de manguezais. É também por este motivo que a habitação nunca foi procurada – o solo é lodoso e muito úmido.
No início da década de 1970 a prefeitura aprovou o loteamento da região, apesar de ferir o artigo 2º do código florestal que afirma que regiões estabilizadoras de mangues e fixadoras de dunas devem ser preservadas.
O responsável pelo projeto de urbanização foi João Prudêncio de Amorim, que, na época, era dono de uma imobiliária que atendia nas cidades de Florianópolis e Biguaçu. Foram organizados lotes para construção de imóveis, ruas e praças.
A partir deste momento, a praia do Pontal passou a ser chamada de Balneário da Daniela, em homenagem a uma das netas de Prudêncio de Amorim.
Fonte: guiafloripa.com.br