Praia dos Ingleses

Praia dos Ingleses.

A Praia dos Ingleses é um dos destinos mais movimentados da ilha durante o ano inteiro e principalmente, no verão. Isso porque conta com grande infraestrutura que vai de serviços na praia até um pequeno shopping center. Bares, shows, restaurantes, casas noturnas e o forte comércio garantem a diversão de famílias e jovens à noite, enquanto que durante o dia a praia é o local preferido.

Ingleses é um dos principais destinos de turistas do Cone Sul. Por conta disso, muitos estabelecimentos oferecem serviços bilíngues e não é difícil encontrar jornais argentinos, casas de câmbio, lan houses e telefônicas.

A grande extensão da praia permite que, de um lado, o mar seja calmo e ideal para levar crianças e idosos e, de outro, as ondas sejam fortes e propícias para o surf. É o destino certo para quem quer praia com bastante movimentação, bares na areia, música, compras, paquera.

A praia tem um apelido: Zinga. Nativos e moradores geralmente falam assim.

 

Características Naturais da Praia dos Ingleses

É uma praia aberta, voltada para o oceano a nordeste. Faz fronteira ao norte com a Ponta da Feiticeira, que separa a Praia dos Ingleses da Praia Brava – esta região conta com trilhas que permitem o acesso a pé para as duas praias. Ao sul, o Morro dos Ingleses faz a divisa da Praia dos Ingleses com a Praia do Santinho – também é possível fazer trilhas por este trajeto.

A praia tem grande extensão, chegando muito perto dos 5km. As ondas são fortes e longas, sendo que no canto norte elas são maiores e mais violentas do que no canto sul. A areia é muito fina e branca, sendo que há, nesta região, a maior formação de dunas da cidade. No verão, a temperatura da água fica quente e agradável, própria para aquele banho gostoso.

 

História da Praia dos Ingleses

Há poucos registros históricos sobre a Praia. Sabe-se que ela carrega esta denominação por conta do naufrágio de uma embarcação inglesa na área, entre 1683 e 1737. Estas datas foram estabelecidas pela análise dos objetos encontrados, como uma régua de Gunther com a inscrição “1683”, vasos de cerâmica onde se guardava a água potável e diversos outros instrumentos náuticos.

Pelas condições em que o leme da embarcação foi encontrado, sugere-se que houve um incêndio a bordo. Algumas ossadas foram desenterradas. Elas pertenciam a homens de 16 a 20 anos – idade comum dos marujos na época. Os sobreviventes se estabeleceram na região da Praia dos Ingleses, onde praticavam a agricultura para garantir a sobrevivência.

A embarcação está enterrada na areia em profundidades que variam entre um e oito metros, com mais dois metros de água por cima – a, aproximadamente, cinquenta metros da praia. Descobriu-se este naufrágio em 1989, quando um mergulhador encontrou uma jarra de cerâmica, que logo se tornou a primeira pista para historiadores e arqueólogos.

Surgiram na região alguns engenhos de açúcar e farinha. Também se criava gado e galinhas. Era uma região tipicamente açoriana, com intensa atividade pesqueira.

A Praia dos Ingleses carrega até hoje o título de recordista em lance de tainha, pois chegou a recolher mais de 80 mil tainhas em um só lance.

Até 1958, a comunidade que lá se estabeleceu integrava o Distrito de São João Batista do Rio Vermelho. Depois disso, passou a ser um distrito próprio.

A região cresceu e tornou-se um grande centro turístico, com grande infraestrutura. É também a região de praia mais residencial, onde se encontra o maior número de moradores, que ultrapassam os 40 mil. Hoje, muitos até falam que Ingleses é uma cidade e não apenas um bairro ou praia.

 

Fonte: guiafloripa.com.br

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